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Alberto Rivera Fernández
21 de abril de 2004

Alberto Rivera Fernández, Peru

A família e os colegas do jornalista e ex-deputado peruano Alberto Rivera Fernández se mobilizaram e saíram em busca de justiça desde que ele foi assassinado, em 21 de abril de 2004. Mas depois de mais de seis anos ainda não conseguiram toda a justiça que desejam.  

Naquele dia fatídico, depois de terminar seu habitual programa “Transparencia”, na rádio Frecuencia Oriental, o também presidente da Federação de Jornalistas de Uyacali foi fechar o estabelecimento comercial que gerenciava. Quando se preparava para ir para casa, dois desconhecidos surgiram e o alvejaram no peito. Rivera morreu na hora.  

De acordo com sua filha, Patricia, os assassinos tentaram inutilizar provas que envolvessem terceiros e roubaram a agenda e a pasta da vítima, onde ele levava documentos importantes e as chaves da rádio. 

Rivera era um crítico ferrenho dos políticos regionais, os quais vinculava ao tráfico de drogas, irregularidades em vendas de terras e madeira. Um dia antes do seu assassinato, durante participação como convidado em um programa de TV, forneceu nomes e sobrenomes de políticos que considerava corruptos e responsabilizou o prefeito Valdez Vilalcorta por qualquer agressão que pudesse vir a sofrer. 

O processo resultante do assassinato está repleto de irregularidades, a tal ponto que o presidente da Sala Civil da Corte Superior de Uycalai foi suspenso do seu cargo por interferir no julgamento. A Vara Criminal deste tribunal e absolveu por maioria os dois acusados como autores intelectuais, apesar de a presidente da Vara Criminal ter feito parecer totalmente contrário, condenando os dois a 20 anos de prisão. 

Jornalistas e familiares também questionaram o conflito de interesses de um vogal desta Vara Criminal, considerando-se sua amizade com o advogado de defesa de quem pagou os assassinos. 

Pistoleiros e dois funcionários da prefeitura que haviam confessado que o prefeito os havia contratado para executar o crime voltaram atrás nas suas declarações depois de terem sido ameaçados. Valdez e Solio Ramírez, presidente do Tribunal, foram processados, mas em seguida absolvidos. A família de Rivera apelou a esta decisão, pedindo que fosse anulada, mas a apelação não foi acolhida pela Promotoria. A Corte Suprema decidiu em março de 2009 abrir um novo processo contra os dois como supostos autores intelectuais. Vários autores materiais estão condenados e presos. 

A justiça continua tardando no Peru, apesar de o presidente Alan García ter declarado a uma missão da SIP que visitou o Peru em maio passado, seu desejo de que se esclareça o quanto antes o caso de Rivera, e de o presidente do Poder Judiciário, Javier Vilal, ter aceitado as recomendações da SIP para que esse tipo de crime seja processado por varas criminais especiais. 



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