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Orlando Sierra Hernández
30 de janeiro de 2002

Orlando Sierra, Colômbia.

Morreu com três tiros na cabeça, em 30 de janeiro de 2002, o jornalista Orlando Sierra Hernández.  Sua vontade de viver o manteve vivo durante 48 horas depois do atentado, mas ele faleceu no Hospital de Caldas, Colômbia. O filósofo e jornalista de 42 anos era subdiretor do La Patria, de Manizales, quando foi assassinado na hora em que chegava no jornal em companhia da sua filha, às 14 horas. 

As câmaras de segurança do local estavam ligadas e a gravação permitiu que se chegasse no mesmo dia ao autor dos disparos, que confessou que o crime tinha sido “um engano”. Cinco meses depois do atentado, Luis Fernando Soto Zapata era condenado a 19 anos e seis meses de prisão como autor material. E poucos dias depois eram condenados Luis “Tilín” Tabarés e Luis “Pereque” Osorio a 28 anos de prisão cada um, como coautores materiais, que contrataram o pistoleiro que matou o jornalista. 

Em meio a um estranho processo de investigação, foram assassinados um policial aposentado, quatro pistoleiros e uma testemunha que poderiam esclarecer o assassinato. 

A SIP fez um documentário sobre o caso Sierra que foi amplamente divulgado na TV aberta e a cabo, em cursos e seminários da organização em diversos pontos do continente. 

Enquanto isso, a defesa do assassino continuou atuando, até conseguir que se aplicassem sucessivas reduções de pena e outros benefícios carcerários, o que permitiu que Soto Zapata fosse solto assim que cumpriu cinco anos de condenação. Porém, como se tratava de um criminoso obstinado, morreu um ano depois de ser sido libertado. Enfrentou a polícia durante um tiroteio quando assaltava uma loja e depois de matar um comerciante em Cali. 

A Promotoria de Direitos Humanos continuou investigando a possibilidade de haver uma rede criminosa por trás do assassinato de Orlando Sierra. Foi assim que se chegou até Oscar “Aguadas” López, acusado de homicídio qualificado. Como ele era um dos guarda-costas do ex-deputado e político de Caldas, Ferney Tabasco Fernández, a quem Sierra havia criticado na sua coluna de opinião, este foi intimado a depor. Pouco depois, a Procuradoria-Geral pediu à Promotoria que vinculasse políticos como autores intelectuais do crime. Assim, o jornal de Cali El País, informou no seu web site em outubro de 2010 que Tabasco e seu filho Dickson, ex-membro da Câmara dos Deputados, haviam sido intimados a depor por suposta participação no assassinato do ex-subdiretor do La Patria, ao mesmo tempo em que o promotor ordenava a prisão preventiva de Henry Cale Obando, acusado de homicídio qualificado e conluio para atos criminosos relacionados à morte de Sierra. 



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