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Francisco Ortiz Franco
22 de junho de 2004

FRANCISCO ORTIZ FRANCO, México

O jornalista acabava de entrar no carro com seus dois filhos pequenos quando um homem mascarado e desconhecido se aproximou e disparou quatro vezes contra ele, à queima-roupa. As crianças ficaram surpresas e atônitas, em silêncio sofrido, assustadas, olhando para o corpo do pai que tombava no assento da frente, sobre o volante, ensanguentado e já sem vida. Enquanto isso, em plena luz do dia, o pistoleiro fugia de Tijuana, onde viviam. 

Até aquele dia 22 de junho de 2004, quando a vida de FRANCISCO ORTIZ FRANCO foi brutalmente interrompida, ele sempre havia sido um profissional exemplar, honesto e coerente, atencioso e solidário, que defendia a liberdade de imprensa, ou seja, o direito do povo de estar informado. Por isso, era contrário à autocensura, à qual alguns meios de comunicação recorrem como medida de segurança. 

Foi o próprio procurador de justiça do estado mexicano de Baja California que anunciou, dois meses depois do crime, que o coeditor do semanário Zeta, de Tijuana, havia sido assassinado por um pistoleiro do cartel dos Arellano Félix, organização de narcotraficantes que havia se sentido afetada pelas matérias que ele escrevia,  especialmente por um artigo que havia sido publicado dois dias antes da sua morte e que revelava a identidade de 71 membros do cartel. 

O crime entrou para a fatídica lista de jornalistas assassinados ou desaparecidos no México, lista essa que continua crescendo por causa da espiral de violência que assola a imprensa do país. A maioria desses casos fica sem punição. 

Seis anos após a morte de Francisco Ortiz, uma cerimônia organizada em Tijuana pela SIP e pelo semanário Zeta prestou homenagem ao jornalista assassinado perante dezenas de colegas e da sua viúva, Gabriela Ramírez, e de seus três filhos:   Francisco, Héctor e Andrea. O documentário "El crujir de las palabras" (“No frigir das palavras”), produzido pela SIP e baseado na vida e morte de Ortiz Franco, foi exibido na ocasião. 

Diante da ineficácia do Estado mexicano em identificar e castigar os responsáveis por esse crime, a SIP apresentou, em meados de 2010, a documentação do caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), apontando várias irregularidades no processo, a falta de justiça e o silêncio absoluto das autoridades federais sobre o caso, o que contribui para a manutenção da impunidade. 



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