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Tim Lopes


2 de junho de 2002

Caso: Tim Lopes


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Caso arquivo:


(18/11/1950 - 2/06/2002)

Data do assassinato: desapareceu em 2 de junho de 2002. Depoimentos de traficantes presos indicam que foi morto entre as 22h e as 24h desse dia.

Local e circunstâncias do assassinato: por volta das 17h de 2 de junho, domingo, Tim Lopes foi até a favela Vila Cruzeiro, no bairro Penha, subúrbio do Rio de Janeiro, com uma microcâmera escondida numa pochete que levava na cintura, para gravar imagens de um baile funk promovido por traficantes de drogas. Ele havia recebido uma denúncia dos moradores da favela de que no baile acontecia a exploração sexual de adolescentes e a venda de drogas. Ia checar também a informação de que os traficantes construíram um parque infantil num acesso da comunidade, para dificultar a ação da polícia, e que desfilavam armados de fuzis.

Provável causa: os traficantes estranharam a presença de Tim Lopes no local. Há suspeita de que, uma vez descoberto, sua morte tenha sido decidida como vingança pela reportagem feita anteriormente, sobre a venda de drogas no morro, veiculada em agosto de 2001 pela TV Globo. Depois desta reportagem, vários traficantes foram presos e o tráfico da região teve um prejuízo econômico durante um bom tempo. Outras hipóteses são de que Tim Lopes tenha sido confundido com um policial ou um informante da polícia.

Suspeitos: segundo testemunhas, a morte de Tim Lopes foi definida pelo traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, um dos líderes do grupo criminoso Comando Vermelho, que domina o complexo do Morro do Alemão, formado por 12 favelas. As investigações indicam que participaram outros oito traficantes de sua quadrilha. Entre eles, André da Cruz Barbosa, o André Capeta, Ângelo Ferreira da Silva e Elizeu Felício de Souza, o Zeu. Antes da execução, os traficantes fizeram uma espécie de julgamento para decidir sobre a morte do jornalista. Ele foi torturado antes de morrer.


Arquivo pessoal:


Lugar de Nascimento: Pelotas, Rio Grande do Sul

Idade ao morrer: 51anos

Estado Civil: vivia com Alessandra Wagner há 10 anos

Filhos : 2

Educação: cursou Jornalismo na Faculdade Hélio Alonso, Rio de Janeiro

Profissão/cargo: era repórter e produtor de rede da TV Globo desde 1996

Antecedentes Jornalísticos: o primeiro trabalho foi na revista Domingo Ilustrada, do jornalista Samuel Wainer, como contínuo. Quando começou a fazer reportagens na rua, passou a ser chamado de Tim Lopes. Segundo amigos, o nome artístico foi dado pelo próprio Samuel Wainer, devido à semelhança com o cantor Tim Maia. Trabalhou no extinto jornal O Repórter, na revista Placar, nos jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Dia, no Rio de Janeiro.

Atividade Social/passatempos: gostava muito de correr pela orla da praia. Uma vez, na corrida de São Silvestre, que acontece tradicionalmente no último dia do ano, em São Paulo, Tim Lopes acompanhou, correndo, o então ministro João Sayad, que participava da competição. Era torcedor fanático do time Vasco. Foi fundador do bloco de carnaval “Simpatia é quase amor”.

Outras atividades ou funções: Participava como jurado das escolas de samba no Carnaval. Escrevia um livro com o repórter Alexandre Medeiros sobre o samba e a Mangueira, bairro onde se criou.

Prêmios: em 2001, recebeu o Prêmio Esso com a equipe da TV Globo pela reportagem “Feirão das Drogas”, em que denunciava, por meio de uma câmera escondida, a venda livre de drogas no complexo do Morro do Alemão. Foi o primeiro prêmio Esso concedido na categoria televisão. Recebeu ainda o 11º e o 12º Prêmio Abril de Jornalismo na categoria Atualidades pelas matérias “Tricolor de Coração” publicada na revista Placar de dezembro de 1985, e “Amizade sem Limite”, de maio de 1986. Em fevereiro de 1994, recebeu um prêmio de melhor reportagem feita no jornal O Dia pela série “Funk: som, alegria e terror” - ironicamente, o mesmo tema de sua última grande reportagem na TV Globo.

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