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Mário Eugênio Rafael de Oliveira


11 de novembro de 1984

Caso: Mário Eugênio Rafael de Oliveira


Reportes Relacionados

15-9-2003
1-8-2001

Caso arquivo:


Cronologia

11 de novembro de 1984: Mário Eugênio Rafael de Oliveira é assassinado

12 de novembro de 1984: O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, coronel Lauro Melchíades Rieth, é apontado por parlamentares, no Congresso Nacional, como responsável pela morte do jornalista

14 de novembro de 1984: Chega ao Correio Braziliense uma carta anônima apontando policiais pela morte de Mário Eugênio

22 de novembro de 1984: Lauro Rieth depõe no Senado e nega qualquer participação no crime

23 de novembro de 1984: As investigações são desviadas: são apontados como suspeitos os delegados Ângelo Neto e Teodoro Rodrigues. Dois garçons do bar Caneco 14 disseram ter reconhecido os delegados como os homens que estiveram no estabelecimento fazendo perguntas sobre os hábitos do jornalista

8 de janeiro de 1985: Aparecem pela primeira vez os nomes de Divino 45 e Iracildo. Eles são acusados por um pedreiro de fazer parte de uma quadrilha de furto de veículos

18 de janeiro de 1985: A delegacia de Luziânia reabre o caso de um chacareiro morto por engano em Três Vendas (caso denunciado por Mário Eugênio), pressionada por reportagens do Correio Braziliense

4 de fevereiro de 1985: Pela primeira vez, os nomes de Nazareno e do tenente Avelino são citados pela imprensa como implicados no caso das Três Vendas

30 de maio de 1985: O caso da morte do chacareiro começa a ser relacionado com o de Mário Eugênio

5 de junho de 1985: A denúncia é confirmada por Loiola, em depoimento na delegacia de Luziânia

6 de junho de 1985: Loiola é encontrado baleado na cabeça. Morre dias depois. Apesar de a primeira hipótese ter considerado suicídio, presume-se que tenha sido morto.

26 de junho de 1985: Nazareno confessa que participou do crime e aponta os demais envolvidos. Ele garante que seus superiores hierárquicos de nada sabiam, inocentando, assim, seu chefe imediato, o tenente Avelino

8 de julho de 1985: os envolvidos são pronunciados pelo Ministério Público


1986 - Nazareno, Couto, Aurelino e Iracildo são condenados. Avelino foge. O cabo do Exército, Dirceu Perkoski, apontado como cúmplice na morte do chacareiro e do jornalista, é inocentado

1990 - O coronel Lauro Rieth, então secretário de Segurança, e Ary Sardella, coordenador da Polícia Especializada, são despronunciados do inquérito de Mário Eugênio

2001 - O Supremo Tribunal Federal mantém a decisão do Superior Tribunal de Justiça e ambos negam o recurso de Divino 45 que havia pedido a suspensão da sentença que o condenou à prisão. Depois de adiar a aplicação da pena por quase 17 anos, Divino está foragido.

Fontes: Correio Braziliense (13/11/1994, pág. 25) e Supremo Tribunal Federal


Mário Eugênio Rafael de Oliveira
(3 de janeiro de 1953 - 11 de novembro de 1984)

FRASE
"Aqui só se fala a verdade, somente a verdade, doa a quem doer" (abertura do programa "Gogó das Sete", na Rádio Planalto)

Data do assassinato: 11 de novembro de 1984

Local e circunstâncias do assassinato: Mário Eugênio saía da Rádio Planalto, às 23h55min do dia 11 de novembro de 1984, um domingo. Acabara de gravar o programa Gogó das Sete, que ia ao ar no dia seguinte. Recebeu sete tiros na cabeça quando estava próximo ao seu carro, na área do estacionamento em frente ao edifício onde funcionava a rádio, no Setor de Rádio e Televisão Sul de Brasília.

Provável causa: Denúncias sobre a existência de um Esquadrão da Morte, em Brasília, do qual participariam policiais civis e militares envolvidos também no roubo de automóveis

Suspeitos: O inquérito policial apontou como suspeitos de mandantes o Secretário de Segurança do Distrito Federal na época, coronel Lauro Melchíades Rieth, e o delegado coordenador da Polícia Especializada, Ary Sardella. Mas o processo contra os dois foi arquivado por falta de provas. Foram indiciados três militares do Exército: o sargento Antônio Nazareno Mortari Vieira e os cabos David Antônio do Couto e Aurelino Silvino de Oliveira, do Pelotão de Investigações Criminais (PIC). Foram apontados ainda os agentes de polícia Iracildo José de Oliveira e Divino José de Matos (conhecido como Divino 45), acusado de ter sido o pistoleiro que disparou os sete tiros contra Mário Eugênio. O policial Moacir de Assunção Loiola, também suspeito de participação no crime, morreu em circunstâncias não esclarecidas, poucos dias depois de dar seu depoimento na delegacia de Luziânia, em junho de 1985. Com exceção de Divino 45, que conseguiu suspender a aplicação da pena durante 17 anos e agora, confirmada a sentença, está foragido, e de Iracildo, que morreu, tendo cumprido parte da pena na prisão, os demais foram presos, cumpriram a pena mínima e já estão em liberdade.


Arquivo pessoal:


Lugar de Nascimento: Matozinhos, Minas Gerais

Idade ao morrer: 31 anos

Estado Civil: separado

Filhos (nomes e idades na data da morte do pai): não teve filhos

Educação: formado em Comunicação Social na Universidade de Brasília (UnB)

Profissão/cargo: Jornalista, escrevia e editava a página policial do jornal Correio Braziliense. Também apresentava o programa "Gogó das Sete", na Rádio Planalto, noticiário policial que desde 1978 ia ao ar de segunda a sábado, às 7h

Antecedentes jornalísticos: Trabalhou nos jornais Diário de Brasília, Correio do Planalto e na sucursal de O Estado de São Paulo no Distrito Federal

Atividade Social/passatempos: Era apaixonado por motocicletas

Outras atividades ou funções: Vivia praticamente apenas para o jornalismo

Prêmios: O conjunto de reportagens sobre a morte de Mário Eugênio, intitulado "O Esquadrão da Morte em Brasília e o assassinato do jornalista Mário Eugênio", feitas pela equipe do jornal Correio Braziliense, recebeu o prêmio Esso Nacional em 1985.

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