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Orlando Sierra Hernández
30 de janeiro de 2002

Caso: Orlando Sierra Hernández



Detalles del Caso Orlando Sierra Hernández:

1 de março de 2003
Diana Calderón

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Assassinado:
Manizales, 1o de fevereiro de 2002

Fatos:
Orlando Sierra Hernández foi atacado a tiros por um pistoleiro em 30 de janeiro de 2002, quarta-feira, na presença de sua filha em frente às instalações do jornal La Patria de Manizales. Sierra Hernández recebeu três tiros na cabeça que provocaram morte cerebral; ficou em coma durante 48 horas. As imagens do pistoleiro ficaram registradas nas câmeras de segurança do setor. Ele havia esperado por Sierra durante duas horas em frente ao jornal.

Antecedentes:
O jornalista era conhecido por ser implacável contra a classe política do seu departamento na sua coluna de opinião “Ponto de encontro”. Em 1998, precisou usar a proteção de guarda-costas por causa de ameaças que recebeu depois que Ferney Tapasco (coordenador em Caldas do Liberalismo Popular Barquista, movimento do senador Víctor Renán Barco) perdeu seu cargo de deputado após ser condenado por cobrar para livrar pessoas do serviço militar quando era prefeito de Supía, em meados da década de 70. Durante o processo por perda do cargo, o colunista fez denúncias contra Tapasco, que foi também vinculado ao processo pela morte do professor Orlando de Jesús Salazar. O ex-político foi condenado, em 1995, a um ano de prisão por encobrir o assassino, que fugiu em um carro designado ao então deputado Tapasco, que nessa época era presidente da Assembléia.

Em suas últimas matérias, Sierra Hernández foi especialmente duro contra Arturo Yepes, irmão do senador Omar Yepes, a quem acusou de ter nascido “quimicamente ruim”. Em uma das matérias, disse que havia denúncias de nepotismo, desvio de verbas, licitações forjadas e outras irregularidades administrativas, tais como 700 subsídios de uma instituição estatal para urbanização que desapareceram, segundo o colunista, por obra e graça da “coalizão”, nome que foi dado à união dos veteranos políticos e senadores Víctor Renán Barco (liberal) e Omar Yepes (conservador) para divisão dos cargos públicos no departamento de Caldas.
Por causa dos seus artigos incisivos, sustentados por dados precisos, o jornalista recebia constantes ameaças às quais não dava a devida atenção.

Supostos assassinos:
Políticos de Caldas

Processo Judicial:
A investigação está registrada com o número 1153 da Unidade Nacional de Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário. Em 30 de janeiro de 2002, dia do crime, ordenou-se audiência de instrução. Luis Fernando Soto Zapata e Luis Arley Ortiz Orozco, conhecido como Pereque, foram apontados como supostos assassinos.

Em 8 de fevereiro de 2002, foram ouvidos em um interrogatório e emitiu-se mandado de prisão preventiva para Soto Zapata, mas não para Ortiz Orozco por se considerar que não se cumpriam as exigências legais contra ele.

Em 17 de abril, houve audiência com o acusado Luis Fernando Soto Zapata, na qual este aceitou as acusações formuladas pela promotoria. No dia 20, o Tribunal Penal do Circuito Especializado de Manizales condenou Soto Zapata como responsável pelos crimes de homicídio qualificado e porte de armas de fogo a 19 anos e seis meses de prisão. Os meios de comunicação e a opinião pública consideraram que a pena foi muito curta.

Em 7 de maio, após interrogatório, Francisco Antonio Quintero Tabares ou Luis Tabares Hernández, conhecido como Tilín, foi acusado como possível partícipe do crime.

Dois dias depois revogou-se parcialmente a resolução de 8 de fevereiro no que se referia à abstenção de emitir mandado de prisão para Luis Arlet Ortiz, emitindo-se, com base em novas provas, mandado de prisão preventiva e ordenando-se sua captura.

Em 27 de junho de 2002, resolveu-se a situação jurídica de “Tilín” emitindo-se também mandado de prisão preventiva para ele como co-autor material. Tilín foi detido devido a outro processo que culminou com sua condenação.

Os advogados de defesa de Luis Arlet Ortiz e Francisco Antonio Quintero Tabares pediram revogação dos mandados de prisão contra eles, mas esses pedidos foram negados e a promotoria confirmou sua recusa em segunda instância.

Quanto aos mandantes do assassinato, a promotoria recebeu, ao longo da investigação, declarações de várias pessoas que mencionaram como responsáveis figuras de destaque da vida política de Manizaeles, mas disseram que sua opinião era resultado de rumores ouvidos e das hipóteses expostas pelos meios de comunicação nacionais.

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