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Brasil
6 de março de 2008
Denúncia contra cinco suspeitos de envolvimento no assassinato do Barbon Filho

De Clarinha Glock

São Paulo (6 março de 2008).- Os promotores do Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção ao Crime Organizado (GAERCO), de Campinas, ofereceram denúncia contra cinco suspeitos de envolvimento no assassinato do jornalista Luís Carlos Barbon Filho, ocorrido em 5 de maio de 2007, em Porto Ferreira. Carlos Alberto da Costa e os policiais militares Valnei Bertoni, Paulo César Ronceiro, Edson Luiz Ronceiro e Adélcio Carlos Avelino foram acusados pelos crimes de formação de quadrilha ou bando por praticarem homicídio por motivo torpe e sem recurso de defesa contra Barbon Filho. Os cinco também foram denunciados por tentativa de homicídio contra Alcides Marcílio Prata Catarino, atingido por um dos tiros direcionados ao jornalista.

A denúncia foi apresentada no dia 3 de março de 2008 pelos promotores Gaspar Pereira da Silva Júnior, Amauri Silveira Filho, Luiz Alberto Segalla Bevilacqua e André Luiz Brandão, do GAERCO de Campinas. Costa já estava preso. O GAERCO pediu a prisão preventiva dos quatro policiais, que foram encaminhados no dia 4 de março ao Presídio da Polícia Militar Romão Gomes, em São Paulo. Instaurado o processo penal, se inicia agora a fase de ouvir as testemunhas de defesa e acusação para que a Justiça defina se serão pronunciados e levados a julgamento pelo Tribunal do Júri.

Os promotores se basearam no inquérito policial n° 08/2007. Segundo apurou a polícia no inquérito, Barbon Filho estava no Bar das Araras, no bairro Jardim Primavera, quando, por volta das 21 horas, o sargento da Polícia Militar (PM) Valnei Bertoni disparou a espingarda calibre 12 contra o jornalista. A arma foi identificada como sendo de Carlos Alberto da Costa, primo de Adelcio Carlos Avelino – acusado de ser o autor intelectual do assassinato. Paulo César Ronceiro teria conduzido a motocicleta usada para chegar e sair do local. O sargento da PM Edson Luiz Ronceiro teria escondido a arma e facilitado a fuga dos assassinos.

Na época, Avelino era 1º tenente da PM e comandava a 4ª Companhia da PM em Porto Ferreira. Todos os sargentos denunciados pelo Ministério Público trabalhavam como seus subordinados, na mesma companhia. Pouco antes de morrer, Barbon Filho divulgou atos irregulares e ilegais de policiais militares desta Companhia praticados contra o dono do Bar das Araras, fato que inclusive gerou um inquérito para apurar a conduta dos policiais.

O inquérito lembra que Barbon Filho, apesar de não ter diploma de jornalista, exercia a função e sobrevivia intermediando a venda de propagandas entre estabelecimentos comerciais e os meios de comunicação no município. A atividade como repórter lhe rendeu admiradores e desafetos. As investigações confirmaram ainda que a arma utilizada para matar Barbon Filho foi a mesma usada em outra tentativa de homicídio em Porto Ferreira.



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