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México
31 de agosto de 2011
SIP reforça a importância do compromisso acadêmico para continuar combatendo a impunidade
SIP


Conferência Hemisférica Universitária (Axel Arroyo, Síntesis)
Conferência Hemisférica Universitária

Miami (31 de agosto de 2011).- A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) enfatizou a importância do compromisso acadêmico assumido por universidades latino-americanas durante a sua recente Conferência Hemisférica Universitária realizada no México, na qual foram pedidas reformas legais para combater a violência contra a imprensa, assim como mudanças nos currículos para adaptá-los à realidade atual do jornalismo.

Mais de 60 representantes, entre estudantes, professores e reitores de 22 universidades de 13 países assinaram a Declaração de Puebla, comprometendo-se a promover a criação de uma rede de universidades que lhes permita trocar experiências, informações, e promover fóruns, conferências e campanhas de educação pública contra a impunidade.

Entre os aspectos mais relevantes discutidos na conferência patrocinada pela Fundação John S. e James L. Knight, realizada em 25 e 26 de agosto na cidade de Puebla, equipes interdisciplinares de alunos de cada universidade apresentaram suas pesquisas e defenderam reformas das políticas públicas. Entre elas destaca-se o pedido de não prescrição para os crimes contra a liberdade de expressão; que se aumentem as penas quando esses crimes forem cometidos por funcionários públicos; e que se criem ou se aperfeiçoem programas de proteção e assistência a vítimas e testemunhas de crimes cometidos contra jornalistas.

O presidente da SIP, Gonzalo Marroquín, do jornal guatemalteco Siglo 21, disse que a organização está “satisfeita por ter aberto a discussão e compartilhado responsabilidades com as universidades e os futuros profissionais para buscar estratégias comuns para derrotar a violência”.

Acrescentou que “as pesquisas e as propostas mostraram o talento e a criatividade das instituições de ensino, e que essas devem ser levadas em conta para solucionar qualquer problema que afete nossa comunidade de jornalistas”.

As universidades se comprometeram a reavaliar os currículos para que “se adequem à realidade atual dos jornais e dos jornalistas” e para que sejam oferecidos cursos de extensão sobre os perigos para a profissão. Quanto aos meios de comunicação, pediram melhores condições de trabalho e salariais, assim como protocolos de proteção, levando-se em consideração a ética profissional.

Durante a abertura do evento no Salão Barroco da Benemérita Universidad Autónoma de Puebla, o presidente da Comissão Contra a Impunidade da SIP, Juan Franciso Ealy Ortiz, e presidente do jornal mexicano El Universal, convocou “os diversos setores sociais a proteger e preservar a liberdade de imprensa”, e disse que esses encontros “permitem refletir sobre os desafios e as medidas voltadas para manter o exercício das liberdades”.

O palestrante convidado, José Narro Robles, reitor da Universidad Nacional Autónoma de México, UNAM, falou sobre as propostas dessa universidade para as políticas de segurança nacional que se discutem atualmente no país. Em uma mensagem aos alunos e professores enfatizou que “o conhecimento não pode ser neutro, mas sim comprometido”e afirmou que o que mais prejudica a liberdade de imprensa é “o medo, o autoritarismo e a ignorância”.

A Declaração de Puebla aprovada na sexta-feira passada pede maiores esforços e um trabalho conjunto para combater a impunidade. Nas suas quatro seções, pede o compromisso dos poderes públicos, dos meios de comunicação, das universidades e das organizações sociais.

Para ler o texto completo da Declaração, favor visitar: http://www.impunidad.com/noticia.php?id=727&idioma=br

Os textos das pesquisas e das recomendações de cada universidades podem ser acessados em: http://www.impunidad.com/conferencias_pdfs.php?idioma=sp

A Conferência Hemisférica Universitária culminou com um emocionante ato na sexta-feira, com a leitura da Declaração pelos professoras Gloria Tovar, da Universidade Peruana de Ciencias Aplicadas, do Peru e Luciana Kraemer da Silva, do Centro Universitário Metodista (IPA-POA), do Brasil; e os estudantes Tony Arellano, da Universidad de Ciencias Comerciales, da Nicarágua; Angel González, da Universidad Iberoamericana, da República Dominicana; Alejandra González Barranco, do Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey, do México, e César Alberto Moreno Vargas, da Pontificia Universidad Javeriana, da Colômbia.



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