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Brasil
13 de junho de 2012
Polícia prende sete acusados pelo assassinato do jornalista Décio Sá
Clarinha Glock, URR-Brasil


Décio Sá (eldeber.com.bo)
Oito mandados de prisão e 14 mandados de busca e apreensão – este é o resultado da Operação “Detonando” que começou a desvendar o assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril de 2012 em São Luís, capital do Estado do Maranhão, no nordeste do Brasil. Sá era repórter do jornal O Estado do Maranhão e mantinha um blog com denúncias.

Em entrevista coletiva realizada em 13 de junho, data de início da Operação, o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, informou que as investigações feitas pela polícia identificaram uma espécie de “consórcio” formado por empresários, seus assessores, e um policial, como autores do crime. Uma pessoa está foragida.

Segundo a polícia, o empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho e seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho, são acusados de encomendar a morte do jornalista. Os assessores Fábio Aurélio do Lago e Silva e Airton Martins Monroe foram apontados como os responsáveis por contratar o pistoleiro Jonathan Sousa Silva. A arma utilizada, ainda segundo a polícia, era de Fábio Aurélio Saraiva Silva, subcomandante da Polícia Militar.

Comentários feitos no blog do jornalista que foi assassinado podem ajudar a esclarecer as causas do crime. O nome do empresário havia sido citado em uma reportagem publicada em uma revista de circulação nacional. O artigo denunciava a corrupção na distribuição de merenda escolar no Maranhão e outras atividades de agiotagem. Sá teria repercutido esta notícia em seu blog. Estes detalhes estão amplamente descritos no Blog do Décio (http://www.blogdodecio.com.br/).

As investigações vinham sendo mantidas sob sigilo até o desencadeamento da Operação “Detonando”. A policia ofereceu uma recompensa de R$ 100 mil em troca de pistas sobre os assassinos. No final de maio, foi divulgado um retrato-falado do suspeito de ter disparado os tiros. Um dos acusados, Valdênio José da Silva, que havia sido preso pouco tempo depois do assassinato do jornalista e solto por falta de provas, foi morto com cinco tiros em 11 de junho de 2012. A polícia investiga se há relação com o crime de Sá.



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