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Brasil
11 de setembro de 2012
12 acusados no assassinato Décio Sá
Clarinha Glock, URR-Brasil/Carlos Madeiro-UOL


Décio Sá (urbanosantos.blogspot/Jornal Pequeno)
São Luís, Maranhão - O Ministério Público do Maranhão denunciou 12 acusados de participação no assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, ocorrido em 23 de abril de 2012 em São Luís, capital do Estado.

Cabe agora à 1ª Vara do Tribunal do Júri analisar o caso e decidir pela pronúncia ou não dos acusados, dando início ao processo que irá levá-los a julgamento. Segundo as investigações da polícia, um consórcio formado por empresários teria encomendado a morte de Sá a um pistoleiro em represália às informações publicadas no blog do jornalista.

Segue notícia sobre o assunto publicada o site UOL:

MP denuncia advogado, empresários e policiais por morte de jornalista no Maranhão

Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió

O MP (Ministério Público) do Maranhão denunciou 12 pessoas acusadas de participação no assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, morto em um bar na avenida Litorânea, em São Luís, no último dia 23 de abril. O caso será analisado, a partir de agora, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, que decidirá se pronunciará os acusados, transformando-os em réus no processo.

Segundo as investigações, Décio foi morto por divulgar informações sobre uma quadrilha que atuava com agiotagem no Maranhão. Um consórcio de empresários teria encomendado sua morte a um pistoleiro, que confessou o crime e denunciou os mandantes porque eles não teriam pagado o valor completo acordado pelo crime –R$ 100 mil.

Entre os denunciados pelo MP estão o empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho, 34, apontado pelas investigações como o responsável por contratar a morte do jornalista; o assassino confesso de Décio Sá, Jhonatan de Sousa Silva, 24; o advogado Ronaldo Ribeiro (que atende a várias prefeituras no interior do Maranhão); o capitão da PM Fábio Aurélio Saraiva Silva (que teria fornecido a arma) e os policiais civis Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros, que teriam tido conhecimento prévio do crime.

Segundo a polícia, além de Carvalho, outras duas pessoas também foram mandantes do assassinato: o pai do empresário, José de Alencar Miranda Carvalho, 72; e Airton Martins Monroe, 24. Nas investigações, a polícia também descobriu que José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, 38; e Fábio Aurélio do Lago e Silva, o “Buchecha”, 32, foram apontados como os articuladores do crime. Eles também foram denunciados.

Segundo a polícia, Júnior Bolinha foi quem contratou Silva e repassou o dinheiro arrecadado entre os mandantes para o pistoleiro cometer o assassinato. Entre os nomes indiciados pela Polícia Civil e denunciados à Justiça a única exceção é o de um homem conhecido por Neguinho Barrão. Ele –que não teve o nome informado pelo MP-- teria sido o intermediador do assassino com os empresários que o contrataram para matar o jornalista.

Vários assassinatos

A polícia afirma que Jhonatan Silva confessou ter assassinado várias pessoas no Nordeste e Norte. É suspeito de participação na morte de cerca de 50 pessoas nos Estados do Piauí, Maranhão e Pará, mas na ficha da polícia ele tem ligação concreta de pelo menos 20 assassinatos – grande parte Jhonantan usou nomes falsos durante a identificação.

Em depoimento à polícia, Johnatan informou que “costumava degolar as vítimas em suas ações”, e nos últimos assassinatos se desfez das armas, como a usada para matar Sá. Ele contou que jogou a pistola no mar enquanto fugia de São Luís para outra cidade em uma travessia de ferry-boat.

O acusado teria dito à polícia que planejava matar o contratante do crime no dia 10 devido à falta de pagamento do “serviço”. Ele contou que recebeu R$ 20 mil e que o grupo que o contratou devia R$ 80 mil. Devido à demora para o pagamento, Silva afirmou que iria assassinar Junior Bolinha, mas foi preso por tráfico de drogas e porte ilegal de arma antes de cometer o crime. A morte de Sá teria sido praticada em menos de cinco segundos, conforme informou em reconstituição, em maio.

A morte

O jornalista Décio Sá foi assassinado no dia 23 de abril, por volta das 23 horas, quando estava esperando amigos no bar Estrela D’Alva, localizado na avenida Litorânea, na capital maranhense. Dois homens chegaram em uma moto e um deles deflagrou cinco tiros contra Sá, que morreu na hora.

Após o crime, a dupla abandonou a moto e fugiu em direção as dunas andando até a área da Curva do 90. Durante a fuga, o executor deixou o pente da pistola cair no local e, por meio dele, foi reconhecida a arma usada para praticar o crime.

Décio Sá trabalhava no jornal "O Estado do Maranhão" --pertencente à família Sarney-- e escrevia em um blog famoso por informações de bastidores da política no Maranhão. Ele também trabalhou no jornal "O Imparcial" e chegou a ser correspondente da "Folha de S.Paulo" no final dos anos 90. O jornalista deixa mulher e um filho de oito anos.

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/09/11/mp-denuncia-advogado-empresarios-e-policiais-por-morte-de-jornalista-no-maranhao.htm
11/09/2012 09h32



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