As Nações Unidas promoverão, nos dias 22 e 23 de novembro, a segunda reunião interagencial sobre a segurança de jornalistas e a questão da impunidade. O evento, que acontecerá em Viena, na Áustria, é promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em parceria com o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Será definida na reunião a estratégia de implementação, para os próximos dois anos, do Plano de Ação da ONU sobre a segurança dos jornalistas e a questão da impunidade. A iniciativa inclui atividades internacionais, regionais e nacionais.

Quatro países foram selecionados para a primeira fase: Iraque, Nepal, Paquistão e Sudão do Sul. O próximo passo será a América Latina, região mais severamente afetada por ataques contra jornalistas, profissionais de mídia e produtores de mídia social.

Liberdade de expressão é um direito assegurado pelo Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e é essencial na construção justa e participativa de sociedades democráticas.
No entanto, o número de jornalistas mortos no cumprimento do dever tem aumentado – foram mais de 600 nos últimos dez anos. Além disso, jornalistas e profissionais de mídia são objeto de outras formas de assédio e intimidação, como prisão ilegal e, no caso das mulheres, violência sexual.

A Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova, já condenou 95 assassinatos de jornalistas, profissionais de mídia e blogueiros só nos primeiros nove meses deste ano – um aumento dramático em relação aos anos anteriores. Declarações da UNESCO sobre essas mortes podem ser encontrados em uma página web dedicada ao assunto, http://bit.ly/Q29idn.

Para acessar a programação, que será transmitida pela Internet no dia 22, http://bit.ly/VN8Tgc.