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Brasil
9 de janeiro de 2013
Assassinato de radialista no Rio de Janeiro provoca comoção
Clarinha Glock, URR-Brasil


Renato Machado Gonçalves (www.portalozknews.com.br)
São João da Barra, Rio de Janeiro - O assassinato do radialista Renato Machado Gonçalves, 41 anos, na noite do dia 8 de janeiro de 2012, deixou em alerta a população da cidade de São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Gonçalves foi alvo de quatro tiros quando chegava a sua casa, no centro do município, com a mulher e uma sobrinha de seis anos, que foi ferida de raspão. A casa fica junto à sede da rádio comunitária Barra FM, da qual era diretor-geral e locutor. O radialista chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A delegada Madeleine Farias Rangel, da 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra, cogita a possibilidade de o crime estar relacionado à atividade profissional de Gonçalves, ou a questões políticas, já que ele cobria muito a área eleitoral. Mas ela analisa também as hipóteses de o assassinato estar relacionado a desavenças pessoais devido à personalidade forte de Gonçalves, ou a um ato passional.

"Não faço ideia do que possa ter acontecido. Foi brutal, sem explicação. A campanha política aqui foi tensa, mas nunca houve algo que justificasse o crime", falou para a SIP Emilson Cardoso Amaral, locutor e diretor da Rádio Barra FM. José Vitor da Silva, cunhado de Gonçalves, declarou ao Portal OZK que o radialista era muito brincalhão e não tinha inimigos. Ele contou como foi o crime. Segundo Silva, Gonçalves estava voltando da festa de um mês de sua afilhada, por volta das 22h30. Tinha parado o carro do outro lado da rua e atravessado para entrar na casa. O radialista teria sido chamado pelo nome. Neste momento, teria voltado ao portão e foi morto com tiros disparados por dois homens.

Conforme Silva, o radialista vivia para o trabalho e para a família - era casado e tinha um filho de 13 anos. Além de dirigir e produzir programas na Rádio Barra FM, desde que foi fundada, há oito anos, ele era presidente da Associação A Voz de São João da Barra. Antes disso, trabalhou como garçom e em uma rádio-poste (tipo de rádio de rua).

"Calaram a voz dele. Há quem diga que tinha documentos importantes", afirmou o radialista e blogueiro Paulo Noel, 62 anos, morador da cidade vizinha de São Francisco de Tabapuã, separada de São João da Barra pelo Rio Paraíba do Sul. Noel salientou que a cidade de São João da Barra passa por um desenvolvimento muito grande, devido aos projetos de implantação ali do Superporto do Açu, um megaprojeto que deverá levar ao rápido crescimento da população, hoje em torno de 40 mil pessoas. "A receita dos royalties do petróleo é muito alta, há muitos estrangeiros por aqui", observou. E acrescentou: "A rádio discutia tudo isso".

As discussões políticas no município foram especialmente acirradas durante as eleições municipais de outubro de 2012, a ponto de candidatos terem sido presos. Assim como Noel, o jornalista Gerson Lopes dos Santos, 49 anos, locutor da Prefeitura de São João da Barra e amigo de Gonçalves, recordou que Gonçalves foi agredido com um soco no rosto pelo assessor de um vereador durante uma sessão da Câmara Municipal em que fazia a cobertura para a rádio e participou de debates na rádio.

O corpo de Gonçalves foi velado na sede da rádio. Durante todo o dia 9, a Barra FM tocou músicas religiosas em sua homenagem.

Vídeos de Renato Machado Gonçalves falando sobre agressão vivida em julho de 2011:

http://www.youtube.com/watch?v=wMU3wuM2mBE
http://www.youtube.com/watch?v=Y8cKo_caS5w



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