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Brasil
16 de janeiro de 2013
Corpo de namorada de jornalista assassinado é exumado
O Globo Rio


Mário Randolfo Marques Lopes (Diário do Vale)
BARRA DO PIRAÍ — O corpo de Maria Aparecida Guimarães foi exumado por determinação judicial, na manhã desta quarta-feira, no Cemitério Santa Rosa, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense.

O pedido foi feito há cerca de 8 meses pelo delegado titular da 88º DP, José Mário Salomão Omena, para coleta de material genético da vítima para exame de DNA. A mulher foi assassinada no dia 9 de fevereiro de 2012, junto com o namorado, o jornalista e blogueiro Mário Randolfo Marques Lopes, de 50 anos, que era conhecido como Boca Maldita. Há também pedido para que o corpo dele seja exumado em Vassouras, onde está enterrado, mas o ato ainda depende da autorização da Justiça de Vassouras.

A polícia pretende comparar o material retirado na exumação com as amostras de sangue encontradas em um dos três veículos que foram apreendidos quando o casal foi assassinado. Um dos carros pertencia a um taxista que trabalhava no Centro de Barra do Piraí.

A exumação foi acompanhada pelo delegado e por dois oficiais de Justiça. Ômena foi procurado por jornalistas, mas preferiu não dar entrevista alegando que as investigações sobre o duplo homicídio correm em segredo de justiça.

Randolfo era dono do jornal online "Vassouras na Net", e a mulher, funcionária do serviço de ambulâncias da cidade. O casal foi rendido em casa por três homens por volta das 22h do dia 9 de fevereiro do ano passado. Os dois foram levados para a Estrada do Chacal, onde ocorreu a execução.

O jornalista era conhecido por se envolver em polêmicas e respondia a processos no município relacionados à sua atividade.

Segundo um policial que na época do crime pediu para não ser identificado, um delegado e um juiz chegaram a processar Randolfo por calúnia e difamação. Antes da execução, Randolpho já havia sido vítima de um atentado.

Cerca de quatro meses antes de ser morto, um homem armado invadiu a redação do site em Vassouras, jogou o jornalista no chão e disparou cinco tiros em sua cabeça. Randolpho sobreviveu, mas ficou internado em estado grave no CTI do Hospital Universitário de Vassouras. Por motivos de segurança, o local tinha vigilância 24h.

A polícia chegou a abrir inquérito para investigar o caso, mas ninguém foi preso. Após se recuperar, Randolpho mudou-se para Barra do Piraí. Na época, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, repudiou o crime e disse que era urgente a adoção de medidas para coibir ações violentas contra jornalistas.

"É um crime hediondo, porque uma pessoa foi morta e também porque é uma afronta ao jornalismo, atividade fundamental à democracia. Isso abala a imagem do país internacionalmente. Precisamos identificar e punir os culpados rapidamente. É um crime de origem perversa, em que os interesses do poder incidem e ferem de maneira clara a liberdade de expressão", disse Schröder.

Randolpho tinha sido o quarto jornalista morto no interior do estado em menos de dois anos. Em 2011, o repórter Valério Nascimento, de 49 anos, foi executado com tiros nas costas e na cabeça. Ele era dono do jornal "Panorama Geral", que circula em Angra dos Reis e em Bananal, no interior de São Paulo.

Outro assassinato foi o de Benoni Alencar, de 66 anos, em 2011. O jornalista, encontrado morto em sua casa, no distrito de Palmital, próximo de Barra de São João, foi estrangulado. Também ano passado, José Rubens Pontes de Souza, de 39 anos, foi morto com um tiro na nuca em Paraíba do Sul. Ele presidia o "Entre Rios Jornal", de Três Rios. Na época, foi investigada a ligação do crime com a máfia dos caça-níqueis.

http://oglobo.globo.com/rio/corpo-de-namorada-de-jornalista-exumado-em-barra-do-pirai-7314158#ixzz2IEGoZGPi



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