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Brasil
25 de fevereiro de 2013
Presidente da CBF é investigado por relações com a ditadura
Portal EBC


Vladimir Herzog (Instituto Vladimir Herzog)
Formada na Assembléia Legislativa de São Paulo, a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva investiga o vínculo do atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marín com a repressão durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). Com base em discursos feitos por Marin em 1975 quando era deputado estadual, a Comissão pretende analisar sua relação com a prisão do jornalista Vladimir Herzog, assassinado por agentes da repressão nas dependências do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna) em 25 de outubro daquele ano.

Marin se tornou deputado estadual em São Paulo em 1971 pela Arena, partido que defendia o regime militar. Em 1975, ele usou a tribuna da Assembléia para criticar o departamento de jornalismo da TV Cultura, emissora do governo do Estado, então dirigido pelo jornalista Vladimir Herzog. Em em outubro daquele ano, Marin pediu "providências aos orgãos competentes em relação ao que está acontecendo no canal 2", que estava sendo acusado por veículos da imprensa paulista de "infiltração comunista".

Na noite de 24 de outubro, 15 dias depois dos discursos na Assembléia, os policiais chegaram na TV Cultura para levar o jornalista. Após pedido de seus colegas, Herzog foi liberado para passar a noite em casa com a condição de se apresentar à polícia no dia seguinte. Após se apresentar no Doi-Codi no dia 25 de outubro, Vladimir Herzog foi preso nas dependências do orgão de repressão, de onde não saiu com vida.

Ivan Seixas, coordenador da Comissão da Verdade Rubens Paiva, considera que os discursos de Marin foram uma "preparação" para a morte de Herzog e informa que eles estão sendo analisados. Confira em vídeo a entrevista:

Ivo Herzog, filho do jornalista e fundador do Instituto Vladimir Herzog, organização em defesa dos direitos humanos, lançou uma petição pública pedindo a saída de Marin da CBF. Aberta na Avaaz, organização internacional que organiza mobilizações mundialmente veiculada em 15 línguas, a petição já conta com mais de 25 mil assinaturas.

A jornalista Rose Nogueira, que trabalhou em 1975 no jornal Última Hora, que estava sob a direção jornalística de Vladimir Herzog, assinou a petição e afirma que os pronunciamentos de José Maria Marin apavoravam toda a redação. Confira o vídeo em que Rose Nogueira pede a saída de Marin da CBF

A deputada federal Luiza Erundina, que integra a Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, subcomissão permanente criada no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para contribuir e fiscalizar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV) considera que Marin deveria ser ouvido por esse organismo e anuncia que fará uma audiência pública na Câmara com o objetivo de discutir as relações entre repressão e esportes no país.

Procurada, a assessoria da presidência da CBF afirmou que esse assunto não tem relação com a entidade e sim com a vida pessoal de Marin e que o presidente da CBF moveu na Justiça uma ação contra o autor da petição.

Fonte: Leandro Melito - Portal EBC - http://www.ebc.com.br/cidadania/2013/02/presidente-da-cbf-e-investigado-por-relacoes-com-a-ditadura
Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0


Presidente da CBF entra com ação contra filho de Herzog

A petição pública aberta por Ivo Herzog pedindo a saída de José Maria Marin da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já obteve mais de 25 mil assinaturas. O que o motivou a abrir a petição foi a relação entre a atuação de Marin na Assembléia Legislativa de São Paulo em 1975 e a morte do jornalista Vladimir Herzog no mesmo ano, após ser preso pelos miltiares.

Procurado para se pronunciar sobre a petição, o assessor da CBF Rodrigo Paiva afirmou que o assunto não tem relação com a instituição e que José Maria Marin entrou com uma ação na Justiça contra o autor. "Todo mundo fala em democracia. Esse é um direito constitucional da pessoa se defender de acusações contra ela", diz.

Ivo Herzog afirma que não foi comunicado da ação, mas afirma que está aberto ao diálogo com Marin. "Se ele não concorda com os pontos que eu estou colocando na petição, estou disposto a conversar. Me sinto no direito de questionar uma pessoa que tenho evidências de ter apoiado uma ação contra meu pai", afirma Ivo Herzog.

Ele considera que a CBF deveria se preocupar com o caráter das pessoas que integram a instituição. "´É uma pessoa que apoiou a ditadura e elogiou publicamente pessoas que tiveram relação com a prisão de meu pai. Uma pessoa que tem esse comportamento eu tenho vergonha de ver a frente de uma instituição que representará o Brasil mundialmente na Copa do Mundo de 2014", desabafa.

Formada na Assembléia Legislativa de São Paulo, a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva investiga o vínculo do atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marín com a repressão durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). Com base em discursos feitos por Marin em 1975 quando era deputado estadual, a Comissão pretende analisar sua relação com a prisão do jornalista Vladimir Herzog, assassinado por agentes da repressão nas dependências do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna) em 25 de outubro daquele ano.

Em 1975, José Maria Marin era deputado estadual em São Paulo pela Arena, partido que apoiou a ditadura. No período, ele usou a tribuna da Assembléia para criticar o departamento de jornalismo da TV Cultura, emissora do governo do Estado, então dirigida pelo jornalista Vladimir Herzog.

Em um pronunciamento em outubro daquele ano, Marin pediu "providências aos orgãos competentes em relação ao que está acontecendo no canal 2", que estava sendo acusado de "infiltração comunista" por um artigo do jornalista Claudio Marques. Na noite de 24 de outubro, 15 dias após o discurso de Marin na Assembléia, os policiais chegaram na TV Cultura para levar o jornalista. Após pedido de seus colegas, Herzog foi liberado para passar a noite em casa com a condição de se apresentar à polícia no dia seguinte. No dia 25, ele foi ao Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna), onde foi submetido a torturas e acabou morto pelos agentes de repressão.

Fonte: EBC
http://mail.uol.com.br/main#selectedfolder=INBOX&uid=MTIzOTI5



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