A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República informou, em nota divulgada nesta quarta-feira (17), que avalia a inclusão de dois jornalistas que trabalham no Vale do Aço, em Minas Gerais, e estão sob ameaça de morte, no Provita (Programa Nacional de Proteção a Vítimas e Testemunhas).
A avaliação de proteção aos comunicadores ocorre após a morte de dois jornalistas na região: o repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho, morto no último domingo, em Coronel Fabriciano, e o repórter Rodrigo Neto, assassinado a tiros em 8 de março, no município de Ipatinga.
O Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação no Brasil, órgão subordinado à secretaria, está acompanhado as investigações sobre a morte de ambos e a situação dos outros dois jornalistas ameaçados.
Na nota divulgada hoje, o grupo repudiou as mortes, pediu que as investigações dos crimes seja "criteriosa" e "responsável" e solicitou informações às autoridades locais. O grupo considera que as mortes contra profissionais de comunicação "representam um atentado à liberdade de expressão e aos direitos humanos."
"O Brasil, como país democrático e com uma imprensa livre, não pode conviver com essa realidade", diz a nota assinada pelo grupo.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/04/17/apos-mortes-em-mg-governo-federal-avaliar-incluir-jornalistas-em-programa-de-protecao.htm
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