Aproximada- mente às 20h45 mais de 30 homens armados e encapuzados fizeram uma emboscada para a caravana em que viajava Carpio em uma estrada no interior de Quiché. Dispararam quatro tiros à queima-roupa. Assassinaram também três dos seus acompanhan-tes e fugiram. Carpio morreu horas depois em um hospital da região.

1997:
Juan Acabal Patzán, membro dos paramilitares Patrulhas Civis de Autodefesa foi condenado a 30 anos de prisão em 5 de outubro de 1997. Entrou-se com recurso contra a sentença.

Nessa mesma data foram também sentenciados os irmãos Marcelino e Nazario Tuy Taniel, a cinco anos de prisão comutáveis.

A sentença contra Juan Acabal Patzán foi revogada em 28 de abril de 1999.

Juan Acabal Patzán, Marcelino y Nazario Tuy Taniel.

Marcelino Tuy Taniel e Nazario Tuy Taniel tiveram sua pena comutada em 28 de abril de 1999. Foram libertados.

Juan Acabal Patzán foi libertado depois da revogação da sua sentença em 1999.

Suspeita-se de uma conspiração político-militar.

Em 6 de julho de 2004, o governo do presidente da Guatemala, Oscar Berger, admitiu perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos a responsabilidade internacional do Estado no assassinato, ordenando reparação econômica para os familiares do jornalista.

Em 21 de fevereiro de 1997, a SIP enviou observações à CIDH sobre o caso número 11.333, que já havia sido aceito pela CIDH.