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11 de abril de 1999

Caso: Hernando Rangel Moreno



Investigación Previa:

1 de maio de 2000
Proyecto Impunidad

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Caso Hernando Rangel Moreno
Jornalista independente
Diretor dos jornais locais Sur 30 e Región em Magdalena.

Data do assassinato: 11 de abril de 1999

Fatos: Estava no terraço (porta) de um vizinho assistindo a uma luta de box quando um homem aproximou-se dele por trás e disparou quatro tiros em sua cabeça. O pistoleiro escapou.

Antecedentes: Hernando Rangel Moreno havia sido aliado do prefeito de El Banco Magdalena, Fidias Zeider Ospino. O ex-prefeito chegou a financiar uma ou duas publicações sobre os êxitos de sua administração. A última circulou em dezembro de 1998 e custou 3 milhões de pesos. Mas Rangel "virou a casaca". Em 12 de abril, dia seguinte ao do assassinato, iria ser realizada uma manifestação contra a administração local promovida por Rangel.

Processo: A Procuradoria encarregou o promotor de El Banco das investigações e de tomar declarações no jornal El Heraldo de Barranquilla. Em 6 de janeiro, Fidias Zeider Ospino foi indiciado por ter conexões com o assassinato de Rangel. Seus advogados apelaram e, em 10 de março passado, a medida foi revogada. Ospino, que até então era prefeito de El Banco Magdalena, foi afastado do cargo por corrupção administrativa.

Irregularidades no processo: Entre abril e julho, quando o processo chegou à Procuradoria Geral, a investigação estava parada. O promotor responsável foi afastado do caso e está sendo investigado. O promotor de Banco Magdalena, Belisario Moreno Rey, reuniu testemunhos e provas contra Ospino que, entretanto, não foi preso.

Os fatos

Em 11 de abril de 1999, na varanda de um vizinho, Hernando Rangel Moreno assistia a uma luta de box pela televisão quando um jovem aproximou-se dele pelas costas. Fez quatro disparos contra sua cabeça e escapou. O jornalista morreu instantaneamente.

Rangel era advogado por profissão. Era casado e tinha dois filhos. Trabalhava como jornalista independente. Desde o início de janeiro, Rangel vinha promovendo manifestações contra a administração local. Não era novidade que Rangel promovia protestos por meio dos editoriais das publicações Sur 30 e Región, que dirigia. A novidade era que agora era contra Fidias Zeider Ospino Fernández. E que o mataram 24 horas antes da manifestação.

Rangel havia sido partidário do prefeito. Ospino havia financiado uma ou duas publicações sobre os êxitos de sua administração. A última circulou, segundo dados da Procuradoria Geral, em dezembro de 1998, e custou 3 milhões de pesos. Em Región, publicação que dirigia, Rangel colocou na primeira página: "Profunda Crise no Município". O prefeito respondeu: "Não sou eu o responsável". No editorial daquele dia, Rangel demonstrou suporte para as medidas do prefeito sobre saneamento fiscal e acusou a Câmara de não apoiar suas políticas. Em 1998, o déficit do município era superior a 1,5 bilhão de pesos.

Fidias Zeider Ospino foi afastado de seu cargo em 12 de novembro do mesmo ano por uma série de irregularidades em contratos públicos. O prefeito foi eleito com o slogan: "Agora é a vez do povo". E foi eleito por uma comunidade cansada da forma como os políticos locais impunham candidatos que eram clones deles mesmos. Mas o homem eleito revelou-se igual aos outros quando, em 7 de dezembro de 1999, recebeu ordem de prisão, e quando, um mês depois, em 6 de janeiro deste ano, teve decretada sua prisão preventiva.

O ex-prefeito foi detido na prisão na capital do Atlântico, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Hernando Rangel Moreno, até 10 de março passado, quando foi posto em liberdade por falta de provas.

O caso foi enviado à Procuradoria Geral em julho. Entre abril e julho, ficou sob a responsabilidade do promotor de El Banco e de dois promotores locais. O primeiro foi acusado pela Procuradoria de demora nas investigações. Entre julho e novembro, a viúva de Rangel entrou em contato com o vice-presidente regional da SIP para a Colômbia, Enrique Santos, que, por sua vez, comunicou-se com Jaime Córdoba Triviño, vice-promotor. Este pediu-lhe que procurasse a unidade de Direitos Humanos da Procuradoria, a cargo de Pedro Díaz, que destacou um promotor para o caso.

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