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Maria Nilce dos Santos Magalhães
July 15, 1989

Case: Maria Nilce dos Santos Magalhães



TJ decreta prisão de empresário condenado pelo assassinato da jornalista Maria Nilce*:

Mayo 31, 2007
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Redação Gazeta Rádios e Internet

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo expediu um mandado de prisão contra o empresário José Alayr Andreatta, condenado como mandante do assassinato da jornalista Maria Nilce. Com a decisão unânime da 1º Câmara do TJ sobre o recurso do Ministério Público Estadual, divulgada no final da tarde desta quarta-feira, Andreatta teve revogado o direito de recorrer do processo em liberdade.

De acordo com o Tribunal, em setembro de 2006, o juiz da 1ª Vara Criminal condenou o empresário pela morte da colunista social, assassinada a tiros em 1989. Mas, na época, Andreatta conseguiu o direito de apelar em liberdade.

O Ministério Público recorreu da decisão argumentando que, mesmo depois de 17 anos do crime, o mandante não passou nem mesmo um dia preso. Através dos advogados de defesa, Andreatta argumenta que possui direito ao benefício de permanecer em liberdade.

Porém, o relator do processo, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, acatou os argumentos do Ministério Público. No voto, o magistrado completa a decisão afirmando que "seja pela comoção criada pela audácia demonstrada no crime, ou mesmo pelos claros impedimentos expostos ao rápido tramitar do processo, recomendável ao extremo a custódia dos condenados".

Ainda na tarde de quarta-feira, a Justiça expediu o mandado de prisão para José Alayr Andreatta, onde também pede que o mesmo seja cumprido o mais rápido possível.

Marido de Maria Nilce afirmou que ela foi vítima do crime organizado

Na época da condenção do empresário José Alayr Andreatta, em setembro de 2006, o jornalista Djalma Magalhães falou sobre o assassinato da esposa dele, a colunista social Maria Nilce Magalhães, em 5 de julho de 1989, na Praia do Canto, em Vitória. Djalma Magalhães revelou que havia várias pessoas da alta sociedade capixaba interessadas na morte de Maria Nilce.

Segundo ele, a colunista foi vítima de uma trama que envolve a Escuderie Detetive Le Coq. Maria Nilce, que escrevia uma coluna no Jornal da Cidade, tinha informações sobre o envolvimento de pessoas influentes com o tráfico de drogas. Depois da condenação de dois acusados do assassinato da esposa, Djalma Magalhães informou, na época, que ficou aliviado. Ele falou ainda que durante vários anos, a família recebeu ameaças de morte e muita pressão dos suspeitos. Por isso, as filhas precisaram sair do Espírito Santo.

“Nós ficamos tranqüilizados com o resultado do julgamento. A família sofreu muito nesses 17 anos de espera. Minhas filhas foram embora do Estado com medo das ameaças que sofríamos. Eu mesmo sofri um atentado, em 1990, na Avenida Rio Branco, na Praia do Canto. Maria Nilce foi morta porque sabia do envolvimento de pessoas influentes com a criminalidade e o tráfico de drogas. Nós denunciávamos o esquema de jogo de bicho. Naquela época diziam que não havia crime organizado no Espírito Santo”.

*Fuente: http://gazetaonline.globo.com

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