16 de agosto de 2001
Caso: Mário Coelho de Almeida, hijo
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Justiça começa a ouvir testemunhas de acusação:
11 de abril de 2003
Proyecto Impunidad
A juíza Ana Paula Pontes Cardoso, da Vara Criminal de Magé, começou a ouvir em março as testemunhas de acusação do suspeito pelo assassinato do jornalista Mário de Almeida Coelho Filho, diretor de A Verdade, morto em 16 de agosto de 2001, em Magé, no Rio de Janeiro.
Em 17 de dezembro de 2002, a promotora Luciana Braga Martinho ofereceu a denúncia contra Reynaldo Polary Stumpf e Genivaldo Ferreira Nogueira como supostos autores material e intelectual do assassinato, respectivamente. Segundo a denúncia, Stumpf teria disparado os tiros contra o jornalista. O processo contra o suposto autor material foi desmembrado e permanece parado até que ele seja preso. Segue o processo contra Nogueira, sobre quem Mário Coelho Filho havia publicado um artigo crítico em A Verdade.
O jornalista denunciou que Nogueira, presidente da Câmara de Vereadores de Magé na época do crime, havia comprado um diploma de 2º grau falso e prometia revelar mais sobre o assunto. Nogueira, conhecido como Batata, foi preso em setembro de 2002, na cidade de Guapimirim, acusado de ser o autor intelectual de outro assassinato, o da vice-prefeita do município, Lídia de Almeida Menezes, ocorrido em junho de 2002.
Apesar de seus advogados terem entrado com o recurso de habeas corpus no processo pelo assassinato da vice-prefeita, segundo a promotora Rhamile Sodré de Oliveira o acusado deverá permanecer preso, devido ao pedido de prisão preventiva existente contra ele em relação ao crime do jornalista.
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