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Carlos Lajud Catalán
19 de abril de 1993

Caso: Carlos Lajud Catalán



Tribunal Superior de Barranquilla confirma sentença de absolvição para suposto assassino de Carlos Lajud Catalán:

1 de outubro de 2003
Ana Arana

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O Tribunal Superior de Barranquilla confirmou em 6 de outubro de 2003 a sentença de absolvição de Alfredo de Jesús Liévano Alcocer, acusado de homicídio qualificado no caso do assassino do jornalista Carlos Lajud Catalán.

Ele tinha sido absolvido pelo Tribunal Penal do Circuito Especializado de Barranquilla em 2 de outubro de 2002. Essa absolvição tinha sido apelada pela procuradoria-geral da nação a pedido da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).

Jhonny Meriño Arrieta, Oscar Peña Navarro e Eduardo Campo Carvajal foram absolvidos em 1996, junto com vários outros possíveis instigadores do crime que desde 1993 foram vinculados ao assassinato.

O Tribunal de Barranquilla, como em todas as instâncias anteriores, decidiu que a promotoria não havia conseguido provar a culpa de Liévano Alcocer.

O nome de Liévano Alcocer, guarda-costas do ex-prefeito, o padre Bernardo Hoyos, foi vinculado durante as investigações, em 1994, no depoimento de uma testemunha que se identificou em troca da proteção da procuradoria-geral. Alfonso Zapata, primo do pistoleiro Enrique Somoza, conhecido como Garnacha, foi também vinculado ao crime e assassinado em 1994. Zapata já havia sido vinculado ao caso, mas estava em liberdade por falta de provas.

A testemunha confessou que seu marido, Garnacha, havia sido contratado por Liévano Alcocer em 1993 por cinco milhões de pesos para assassinar o jornalista Lajud Catalán. Segundo ela, seu marido fez o trabalho porque o ex-prefeito Hoyos precisava calar o jornalista que o havia atacado constantemente durante sua gestão.

Carlos Lajud Catalán, jornalista e comentarista do programa de rádio "Actividad Deportiva", da Emisoras ABC, foi assassinado por um pistoleiro em 19 de abril de 1993 quando se dirigia para a emissora, às 7h15.

Ele havia denunciado vários atos de corrupção na administração pública do departamento, especialmente nos contratos de privatização da telefonia local, que envolviam o então prefeito Hoyos e outros políticos e empresários da região.

A seguir, as etapas do processo:

- Abril de 1993: A polícia de Barranquilla prende Jhonny Alberto Merino, Eduardo Campo Carvajal e Oscar Peña Navarro, acusados de ser os autores materiais.

- Novembro de 1993: Uma testemunha que havia deposto contra os acusados é assassinada.

- Março de 1994: Uma testemunha declara que Enrique Somoza, conhecido como Garnacha, é o assassino de Lajud Catalán. Garnacha é assassinado poucos dias depois.

- Maio de 1996: Merino, Peña e Campo são condenados a 40 anos de prisão, mas são logo depois absolvidos em segunda instância.

- 21 de junho de 1999: Alfredo Liévano Alcocer e Alfonso Zapata são acusados de ter cometido homicídio qualificado.

- 30 de junho de 1999: Emite-se mandado de prisão preventiva contra Zapata, mas em 28 de fevereiro 2000, esse mandado é revogado e Zapata é posto em liberdade.

- 5 de junho de 2000: Emite- se mandado de prisão contra Liévano Alcocer, que é formalmente acusado de homicídio qualificado.

- 2 de outubro de 2002: O Tribunal Especializado de Barranquilla absolve Liévano Alcocer.

A pedido da SIP, a procuradoria-geral apela contra a sentença de absolvição.

- 6 de outubro de 2003: O Tribunal Superior de Barranquilla confirma a sentença de absolvição.

Bernardo Hoyos foi retirado das investigações porque as evidências não permitiam vinculá-lo como mandante do crime.

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