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Guillermo Cano Isaza


17 de dezembro de 1986

Caso: Guillermo Cano Isaza


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Caso arquivo:


17 de dezembro de 1986

LOCAL E CIRCUNSTÂNCIAS
Dois assassinos contratados esperararam por Cano enquanto ele fazia um retorno na Avenida del Espectador, em Bogotá, pouco depois das 19 horas. Um deles aproximou-se rapidamente da perua da família dirigida por Cano e atirou oito vezes contra seu peito com uma metralhadora. Movendo-se por entre o tráfico pesado de vésperas de Natal, os assassinos escaparam em uma motocicleta, cuja placa foi identificada como FAX 84.

POSSÍVEIS MOTIVOS
O chefe do Cartel de Medellín, Pablo Escobar, considerava o El Espectador e Guillermo Cano seus principais inimigos, devido às constantes denúncias contra o narcotráfico e à posição favorável do jornal em relação à extradição de traficantes de drogas para os Estados Unidos.

SUSPEITOS
Em outubro de 1995, noveanos após o assassinato, María Ofelia Saldarriaga, Pablo Enrique Zamora, Carlos Martinez Hernandez e Luis Carlos Molina Yepes foram considerados culpados de conspiração no assassinato e foram condenados a 16 anos e 8 meses de prisão. Entretanto, em outra sentença de 30 de julho de 1996, o Supremo Tribunal de Bogotá revogou aquela sentença, absolvendo-os de acusações em crimes com exceção de Molina Yepes, que continua sendo o único condenado e também fugitivo. Anteriormente, as autoridades haviam considerado como mentores do crime: Pablo Escobar Gaviria, E aristo Porrás, Gonzalo Rodríguez Gacha e Luis Carlos Molina Yepes, que foi o único condenado e recém capturado em 18 de fevereiro de 1997.

CONSEQÜÊNCIAS VIOLENTAS
Vários juízes e funcionários do Poder Judiciário foram subornados. Um juiz, o pai de uma juíza e o advogado da família Cano foram assassinados. Outro juiz, quatro jornalistas, e dois filhos de Guillermo Cano tiveram que abandonar o país depois de repetidas ameaças de morte. A entrega do jornal em Medellín foi continuamente sabotada. O gerente-geral e o chefe de distribuição desse escritório foram assassinados. Uma bomba destruiu grande parte da sede central do El Espectador. Criminosos incendiaram a casa de veraneio da família Cano, próxima à cidade de Cartagena. Foi também assassinado o principal suspeito que atirou contra Guillermo Cano e outros integrantes da gangue Los Priscos, contratada pelo Cartel de Medellín para cometer o crime.

IRREGULARIDADES DO PROCESSO LEGAL
Juízes destituídos por suborno e negligência deliberada durante o processo preliminar não foram investigados. Juízes, funcionários judiciais e membros do júri foram ameaçados. Vários anos se passaram e o caso passou por diversos tribunais. Novas pistas não foram investigadas. Luis Carlos Molina Yepes, um dos mentores do crime, e condenado, escapou d epois de a polícia permitir que saísse da prisão para comprar cigarros. O Cartel de Medellín se infiltrou no Poder Judiciário, comprando juízes e apoderando-se de informação essencial para sua defesa.


Arquivo pessoal:


Local de nascimento:
Bogotá

Idade ao falecer:
61 anos

Estado civil:
Casado em 1953 com Ana María Busquets

Filhos: (nomes e idades na data do falecimento do pai)
Juan Guillermo, 32; Fernando, 30; Ana María, 26; María José, 23, e Camillo, 20.

Formação:
Completou o segundo grau no Gimnasio Moderno de Bogotá

Profissão/cargo:
Jornalista. Diretor do E l Espectador.

Experiência jornalística:
Aos 17 anos, em 1942, começou a escrever sobre touradas no E l Espectador. Nesta mesma época, trabalhou como redator de diversos temas na seção "Día a Día" do mesmo jornal. Em 1950, lançou a revista cultural do El Espectador, chamada "Magazín Dominical". Foi correspondente do jornal na Europa por vários anos. Assumiu a direção do El Espectador em 1952.

Anos de exercício do jornalismo:
44 anos

Premiações:
Prêmio Nacional de Jornalismo, em 1986. Recebeu postumamente, em 1987, a Medalha "Rodrigo Lara Bonilla", o prêmio María Moors Caboteo International Press Service, das Nações Unidas. Em 1988, recebeu o prêmio Postobon e a Medalha da Cruz Vermelha Internacional.

Foram batizados com seu nome: uma represa no departamento de Antioquia, duas escolas (uma em Bogotá e uma em Medellín), e um complexo desportivo.

Outras atividades:
Foi sócio do Jo ckey Club de Bogotá e do Clube de los Lagartos.

Hobbies:
Tinha grande paixão por literatura. Quando morreu, sua biblioteca continha cerca de 5.000 livros, especialmente de temas históricos como a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial, assim como romances e livros de arte. Era a ficcionado por futebol, touradas, equitação, e jogava tênis. Destacou-se como cronista desses assuntos, e muitos de seus trabalhos receberam prêmios e foram publicados em livros.

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