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Jorge Carpio Nicolle


3 de julho de 1993

Caso: Jorge Carpio Nicolle


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Caso arquivo:


DATA DO ASSASSINATO
3 de julho de 1993

LOCAL E CIRCUNSTÂNCIAS DO ASSASSINATO
Mais de 30 homens armados interceptaram a caravana na qual Carpio viajava, em uma estrada rural do departamento de Quiché, em local conhecido como El Molino. Eram aproximadamente 20h45 quando foi alvejado 4 vezes, à queima-roupa. Os agressores também assassinaram três pessoas que o acompanhavam e fugiram. Carpio faleceu horas depois em um hospital da região. Sua esposa escapou ilesa.

POSSÍVEIS MOTIVOS
A credita-se que foi assassinado por uma conspiração político-militar por sua recusa em aceitar uma anistia que protegeria funcionários civis e militares que haviam apoiado o autogolpe do presidente Jorge Serrano Elías, em maio de 1993, posição que defendia firmemente, inclusive em seus editoriais. Outros preferem a hipótese de que sua morte tenha sido um aviso a seu primo Ramiro de Léon Carpio, designado presidente da nação um mês antes pelo Congresso. O governo sempre argumentou que se tratou de um simples assalto perpetrado por criminosos comuns.

SUSPEITOS
Integrantes de uma gangue de criminosos comuns, "Los Churuneles", permaneceriam 10 meses na cadeia como suspeitos materiais do crime. Mais tarde, foram colocados em liberdade após a Divisão de Crimes da polícia ter responsabilizado materialmente uma Patrulha de Defesa Civil de San Pedro de Jocopilas, departamento de Quiché. Dos dez suspeitos dessa patrulha, nove foram libertados. Permanece preso por este crime e por outro, no entanto sem ter recebido sentença, o patrulheiro Juan Acabal Patzán. Não há ninguém preso pela autoria intelectual do crime, ou nenhum suspeito, mas suspeita-se de membros influentes da inteligência militar.

CONSEQÜÊNCIAS VIOLENTAS
Foram assassinados um suspeito pertencente à patrulha de San Pedro Jocopilas e o chefe de polícia de Quiché, que primeiro investigou o caso. V á rias testemunhas foram ameaçadas, assim como um promotor público e dois juízes de Quiché. Um atentado com bombas molotov destruiu um arquivo judiciário onde estariam os autos do processo. Familiares das vítimas receberam e ainda recebem ameaças e são permanentemente alvo de uma campanha de descrédito.

IRREGULARIDADES NO PROCESSO LEGAL:
As investigações no local do crime não foram realizadas de forma hábil e rápida. Também desapareceram fotografias e relatórios das autópsias. Supõe-se que relatórios de balística e uma arma foram adulterados. Todos os autos dos processos desapareceram por dez dias. Um promotor público mudou de lado e se tornou defensor dos suspeitos. Dois juízes e nove promotores públicos se negaram a assumir o caso com medo de represálias. O promotor público especial atual teme por sua vida.


Arquivo pessoal:


Local de nascimento:
Cidade da Guatemala

Idade ao falecer:
60 anos

Estado civil:
Casado com Martha Elena Arrivillaga

Filhos: (nomes e idades na data do falecimento do pai)
Rodrigo, 31, e Jorge, 33.

Formação:
Formado em ciências políticas, pela Universidade de San Carlos, na Guatemala.

Profissão/cargo:
Jornalista e político. Editor e diretor do jornal El Gráfico.

Experiência jornalística:
Editor da revista Mi Finca, 1959; Extra del Gráfico, 1965; dos jornais La Tarde, 1970, e La Razón, 1982, e do jornal semanal El Deportivo, 1975. Foi fundador, diretor e editor dos jornais Gráfico Deportivo, 1960; Gráfico del Jueves, 1961, e do El Gráfico, 1963.

Anos de exercício do jornalismo:
33 anos

Premiações:
Prêmio Kim de Oro da Federação de Meios de Comunicação da América Central e do Panamá. Recebeu as chaves das cidades de Los Angeles e Miami. Recebeu várias premiações postumamente.

Outras atividades:
Em 1982, foi presidente da Cruz Vermelha guatemalteca e chefe do Corpo de Bombeiros Municipal. Foi presidente da Federação de Meios de Comunicação da América Central no período de 1982-83. Foi fundador e presidente do partido União do Centro Nacional (UCN), pelo qual foi candidato à presidência nas eleições de 1985 e 1990.

Hobbies:
Colecionava artefatos pré-colombianos, objetos de arte moderna e colonial. Tocava violão e gostava de ler sobre história e economia.

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